quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Mãos Dadas



Este foi o poema que iniciou as homenagens fúnebres de nossa querida Maria Lúcia, indicado por Graça Novais e lido por Eliane Ratier.

“DE MÃOS DADAS “ - Maria Lucia Cardoso dos Santos

Domingo de sol brilhante 
o dia inteiro em constante
movimento de alegria 
dentro de mim emergente
algo de novo em essência
toma forma e expressão
é um desejo incontido
de paz, de fé, de coragem
e tenho dentro de mim 
a garra, a força e o denodo
de milhares de pessoas 
na construção do amanhã
onde todos são irmãos

Irmã de todos os povos
eu sou voces, nesse instante
tenho voces junto a mim,
somos iguais, semelhantes,
de mãos dadas confiantes
no mesmo anseio de amor

Meu pensamento vai longe
desejando a cada povo 
o direito de lutar
por um amanhã promissor
com liberdade e respeito 

Quisera que cada dia 
fosse um domingo festivo
e o homem acontecendo
no trabalho e na ciência 
o homem com seus direitos
seus deveres, seu programa 
de vida, de ação, de amor 

Meus irmãos, a festa é nossa 
conclamando a liberdade
gesto imponente e altivo
que é do homem, do povo
de cada tribo ou nação
como um domingo festivo.

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